De fato, algumas pessoas parecem-me casas. Quanta invasão a própria alma destas não deve haver?!
Certamente, isso não é de todo ruim, Chico Buarque canta, na música "A banda", que "a moça feia debruçou na janela pensando que a banda cantava pra ela...", pra ver a banda passar, pra esquecer-se de seus males, distrair-se de si mesma.
Alguém com o privilégio de ser invadido pelas luzes da janela, deve guardar esse brilho em si, quase que sendo dele fonte.
E as moças tristes, podem sorrir, e as rosas tristes, podem se abrir, pois o foco sai de si e desdobra bem a sua frente um mundo prazerosamente novo, que pode ser desvendado, conhecido pelos sentidos.
Pessoas com esse dom permeiam minha vida e me trazem felicidade e leveza.
Absorvem-me como se eu fosse o brilho que há além da janela e eles o observador para quem o brilho é precioso, quase imprescindível
Pois, ao mesmo tempo que me toma e me faz mais pura, mais leve, esquece-se de si, guardando-se dos seus males e dores.
Assim, o ser atrás da janela não é só invadido por mim, mas também me invade. Logo, a luz além da janela e a própria janela, são prazerosamente invadidas. Divertindo as próprias almas com um pouco do mundo sempre fantasioso que o outro é.
Certamente, isso não é de todo ruim, Chico Buarque canta, na música "A banda", que "a moça feia debruçou na janela pensando que a banda cantava pra ela...", pra ver a banda passar, pra esquecer-se de seus males, distrair-se de si mesma.
Alguém com o privilégio de ser invadido pelas luzes da janela, deve guardar esse brilho em si, quase que sendo dele fonte.
E as moças tristes, podem sorrir, e as rosas tristes, podem se abrir, pois o foco sai de si e desdobra bem a sua frente um mundo prazerosamente novo, que pode ser desvendado, conhecido pelos sentidos.
Pessoas com esse dom permeiam minha vida e me trazem felicidade e leveza.
Absorvem-me como se eu fosse o brilho que há além da janela e eles o observador para quem o brilho é precioso, quase imprescindível
Pois, ao mesmo tempo que me toma e me faz mais pura, mais leve, esquece-se de si, guardando-se dos seus males e dores.
Assim, o ser atrás da janela não é só invadido por mim, mas também me invade. Logo, a luz além da janela e a própria janela, são prazerosamente invadidas. Divertindo as próprias almas com um pouco do mundo sempre fantasioso que o outro é.
Larissa Cunha
16/out/09