"É isso aí,
Como a gente achou que ia ser,
A vida tão simples é boa,
Quase sempre..."
Hoje, mais uma vez, me pergunto: "Larissa, o que faz você feliz?"
E não sei bem o que responder... São tantas coisas, são tantas vontades guardadas. São tantos desejos ocultos, esperando o depois em que vou estar pronta, preparada para realizá-los... É um querer tão sóbrio de um desejo insano.
Eu queria ser diferente. Sim, sei que não é bem a minha cara falar esse tipo de coisa, em geral penso que devemos usufruir do que temos de bom dentro da gente, doando isso ao mundo. Mas, mesmo assim, não consigo esquecer do que trago que não gosto. Pode ser uma memória, uma pessoa, um mau pensamento, um hábito que não é saudável. Enfim, tudo o que vejo que não é bom. E penso no que isso pode me prejudicar, ou seja, no que eu mesma posso me prejudicar. Autocontrole é crescimento! É não permitir que algo externo mude o que estamos sentindo, o que queremos fazer. Não permitir que algo nos endureça, que nos feche pra vida, para as outras pessoas.
Em tudo há consequencias, isso é fato, mas não podemos nós encontrar e escolher nosso próprio caminho em meio às intemperies da vida? Permeados por acontecimentos inevitáveis nos deixamos tomar, levar... Embora soe bonito, o "deixa a vida me levar..." não é o melhor que se pode querer. É fundamental tomar consciência da vida e do que se está vivendo.
Costumo dizer que nasci sem paciência e não sei quanto já passei que me fez ver que preciso muiiito desta pequena, mas imprecindível qualidade! Busco-a seeempre, mas ainda me sinto frágil nisso.
"Tudo o que eu queria..." está com você.
"Eu sei que você sabe que eu sei que você sabe que é dificil de dizer..."
E já chega de tentar dizer o que me abrange.
"O mundo vai acabar, e ela só quer dançaaaar..."
(Postagem retroativa escrita em 14/02/2011)
Beijos, Larissa Cunha.
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